Em um ambiente profissional de uma Cia de dança contemporânea que
trabalha com coreógrafos não residentes, o contato com diferentes
características de movimento e propostas em dança é bastante comum. Os
dançarinos que atuam neste ambiente profissional necessitam se
relacionar
com diferentes qualidades de movimentos a cada trabalho coreográfico.
Buscamos investigar questões pertinentes ao processo de negociação e
adaptação corporal entre os hábitos de movimento de dançarinos
profissionais
e movimentações ainda não habituais, as quais esses profissionais
precisam
se relacionar a cada composição coreográfica. Buscamos também, averiguar
e
tecer relações entre o preparo corporal diário da Cia e seu fazer
cênico, no
intuito de investigar as estratégias utilizadas para lidarem com
diferentes
propostas coreográficas. Assim, tornou-se pertinente averiguar qual é o
entendimento de corpo e de técnica em dança que habita esses ambientes
profissionais, problematizando questões emergentes ao se pensar a
técnica na
dança contemporânea. Para travarmos discussões sobre como o corpo
aprende e se relaciona com novos aprendizados, nos valemos do fenômeno
embodiment, que nos explica que a cognição acontece no e pelo corpo e
que o
movimento é condição primeira para o processo cognitivo.
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