Uma filosofia é uma soma coerente ou não é, mas ela exprime o indivíduo, não a humanidade indissolúvel. Ela deve manter, em conseqüência, uma abertura para os desenvolvimentos que se seguirão, no pensamento humano... onde aqueles que pensam, na medida em que rejeitam sua própria alteridade, aquilo que não são, já estão imersos no esquecimento universal. Uma filosofia jamais é uma casa, mas um canteiro de obras. Mas seu inacabamento não é o da ciência. A ciência elabora uma porção de partes completas e os vazios aparecem apenas no conjunto. Ao passo que, no esforço de coesão, o inacabamento não está limitado às lacunas do pensamento — sobre todos os pontos, sobre cada ponto, está a impossibilidade do estado último.
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