Casa-Grande & Senzala tem como cerne as origens da sociedade
brasileira vista através do cotidiano na casa senhorial no Brasil
colônia. A casa-grande é utilizada como uma metáfora do Brasil colonial,
cuja sociedade teve seu arcabouço na atividade econômica, a monocultura
açucareira; dela resultando uma sociedade patriarcal, agrária,
escravista e mestiça. Em Casa-Grande & Senzala a natureza na nova terra é
descrita como um obstáculo à civilização, enfrentado pelo colonizador
português em busca de enriquecimento rápido e prestígio. As famílias que
se assentaram no Brasil fundaram espaços públicos e consolidaram seu
poder, criando redes de relações e influência, o Estado aparece como um
coadjuvante por trás destas famílias, que se denominam a "nobreza da
terra". A colonização é apresentada por seus aspectos positivos como a
miscigenação e a aculturação, por motivos econômicos e sem objetivo
civilizacional. Movida pelo comércio e pela exploração da terra, surgiu a
necessidade de permanência. A partir de 1532, incentivada pela Coroa,
surgiu uma sociedade fundamentada na exportação e estabelecida em uma
unidade de produção, a casa-grande, seu núcleo de dinâmica social e
política.
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