Trata-se do acervo referente ao extinto Departamento Estadual de Imprensa e Propaganda (DEIP). A publicação traz ementas referentes a cinco mil documentos produzidos pelo órgão que foi criado durante o governo de Getúlio Vargas. Os documentos também foram microfilmados e digitalizados para melhor acesso ao público. O projeto foi coordenado pelos professores do Departamento de Arquivologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), André Malverdes e Margarete Farias de Moraes e foi financiado por meio do edital Inventário, Conservação e Reprodução de Acervos, do Fundo de Cultura do Estado do Espírito Santo (Funcultura) da Secretaria da Cultura. No total são 8.533 páginas de documentos produzidos entre os anos de 1941 a 1946. O acervo inclui memorandos, ofícios, correspondências, autorizações e licenças para exibição de espetáculos culturais, relações das associações culturais existentes no Estado, decretos e portarias da Interventoria Estadual, certificados de censura e biografias de pessoas importantes do Espírito Santo na Era Vargas, entre outros. O DIP- O Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) foi criado em 27 de dezembro de 1939 pelo Decreto-Lei nº 1.915. Era um órgão responsável pela difusão da imagem do governo de Getúlio Vargas e tinha por objetivo promover politicamente a figura do Chefe de Estado. Era, portanto, o porta-voz do então regime vigente. Assim, a organização de todo o aparato propagandista do Estado-Novo passou a ser de responsabilidade desse órgão.
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