Aqui está a história - inseparável das imagens da relação do público paulistano com o hábito urbaníssimo, moderno e popular de ir ao cinema- A história de ambientes construídos à maneira de cenários hollywoodianos, de modo a acrescentar ao prazer de ver um filme a fantasia ingênua, provinciana e deliciosa de se sentir dentro de um filme De contrabando, passa também uma parte da história do adolescente tarado por cinema, e de como alguma coisa foi se dessacralizando para ele na medida em que as salas de exibição iam perdendo seus encantos e sua pretensão de constituir cenários elegantes e monumentais para o público elegante de uma cidade elegante e, é claro, monumental. Este livro tem alguma coisa do espírito dos velhos cinemas paulistanos: luxo para todos. Não é um cult para cinéfilos - “o cinéfilo em geral é um cara chato”, diz o próprio autor.
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