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segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mário Palmério - Vila Dos Confins














Publicado em 1956 pela editora José Olympio, o romance Vila dos Confins, do escritor, político e educador Mário Palmério (1916-1996), trouxe uma relevante contribuição para a literatura regionalista brasileira. A autenticidade no uso do vocabulário sertanejo, o cuidado na descrição geográfica do cerrado e o verdadeiro conhecimento da alma e do cotidiano do homem interiorano se entrelaçaram em um testemunho legítimo da cultura quase selvagem de povoações esquecidas nos áridos confins do Brasil. "O sol caía de ponta à ponta, brutal. Entorpecia e queimava tudo. A areia era polvilho de espelho socado no pilão. O ar, a gente podia vê-lo mover-se — lesma amarela, quente e pegajosa, a arrastar-se por sobre as ruas e telhados." Paralelo à exuberância expressionista na descrição do sertão, o autor relatou minúcias das movimentações políticas nas corrutelas recém-emancipadas na região do Triângulo Mineiro, na década de 50. E ele tinha muito a dizer. Palmério foi deputado federal pelo PTB, eleito e reeleito por três mandatos consecutivos (1950-1962), quando então foi nomeado pelo presidente João Goulart para o cargo de embaixador do Brasil no Paraguai — onde permaneceria até o golpe de 1964. Quando publicou Vila dos Confins, já havia cumprido seis anos de mandato. Essa vivência serviu de matéria-prima para muitas anotações originais: o próprio escritor admitiu que a obra "nasceu relatório, cresceu crônica e acabou romance".

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