Em sua obra Maurice Halbwachs mostra-se um correto durkheimiano. Se, ao
falar das classes sociais e, em seguida, do suicídio, ele ultrapassa o
pensamento do mestre da Escola francesa, sua análise da memória
assemelha-se diretamente à inspiração das formas elementares da vida
religiosa. O autor demonstra que é impossível conceber o problema da
evocação e da localização das lembranças se não tomarmos para ponto de
aplicação os quadros sociais reais que servem de ponto de referência
nesta reconstrução que chamamos memória.
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