No curso de 1976, Em Defesa da Sociedade, Michel Foucault se interroga
sobre a pertinência do modelo da guerra para analisar as relações de
poder. Michel Foucault define duas formas de poder: o poder disciplinar,
que se aplica ao corpo por meio das técnicas de vigilância e das
instituições punitivas, e aquele que daí em diante ele denominará
biopoder, que se exerce sobre a população, a vida e os vivos. Analisando
os discursos sobre a guerra das raças e as narrativas de conquista,
Michel Foucault estabelece a geneologia do biopoder e dos racismos de
Estado.
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