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domingo, 9 de outubro de 2016

Paul Strathern - Foucault Em 90 Minutos














Depois de muito pensar e pesquisar, Michel Foucault (1926-1984) chegou à conclusão de que poder e saber estão intimamente ligados. Como se não bastasse, argumentou que não existe uma verdade absoluta, somente diferentes verdades sobre a realidade em diferentes momentos – verdades que atendem às necessidades do poder.

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quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Michel Foucault - O Corpo Utópico, As Heterotopias














Um outro tom de Foucault. Um outro Foucault. Mais confessional e mais próximo da literatura. O corpo utópico, As heterotopias reúne duas conferências de 1966, que permaneciam inéditas até recentemente, seguidas de um posfácio assinado por Daniel Defert. "Em todo caso, uma coisa é certa, o corpo humano é o ator principal de todas as utopias. Afinal, uma das mais velhas utopias que os homens contaram para si mesmos não é o sonho de corpos imensos, desmesurados, que devorariam o espaço e dominariam o mundo? É a velha utopia dos gigantes, que encontramos no coração de tantas lendas, na Europa, na África, na Oceania, na Ásia, esta velha lenda que há tão longo tempo nutre a imaginação ocidental, de Prometeu a Gulliver." (O corpo utópico) "Pois bem, sonho com uma ciência - digo mesmo uma ciência - que teria por objeto esses espaços diferentes, esses outros lugares, essas contestações míticas e reais do espaço em que vivemos. Essa ciência estudaria não as utopias, pois é preciso reservar esse nome para o que verdadeiramente não tem lugar algum, mas as hetero-topias, espaços absolutamente outros; e, forçosamente, a ciência em questão se chamaria, se chamará, já se chama 'heterotopologia'." (As heterotopias)

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sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Norman R. Madarasz, Gabriela M. Jaquet, Daniela N. Fávero & Natasha Centenaro (Orgs.) - Foucault: Leituras Acontecimentais














Foucault: Leituras Acontecimentais é a segunda produção do Grupo de Pesquisa CNPq “SISTEMA e ESTRUTURA”, após o dossiê “Filosofias da biologia”. Os parâmetros de pesquisa do grupo são formados pelo realismo ontológico, o método de análise estrutural (“estruturalista”) e a biolinguística. No presente livro reúnem-se reflexões acerca da obra de Michel Foucault, numa pesquisa que busca salientar a atualidade do trabalho feito por este filósofo e historiador durante os anos de 1960, especialmente no que diz respeito ao seu projeto de uma arqueologia do saber. No contexto atual da ampliação da obra de Foucault à luz do término da publicação dos Cursos proferidos no Collège de France entre 1970-1984, a volta às suas pesquisas dos anos 1960 é consoante à posição reiterada por ele em determinados momentos dos Cursos quanto à permanente continuação de sua pesquisa arqueológica. Por esta e outras tantas razões que serão explicitadas, evidencia-se que a tradicional configuração “didática” da tríade “saber/poder/ética” aparece cada vez mais como senão simplificando, então ao menos fragmentando arbitrariamente o projeto amplo da filosofia e da história foucaultiana.

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Jorge Alberto Da Costa Rocha - Michel Foucault: Crítico-Esteta-Cínico Mitigado
















A partir de uma sugestão de Gilles Deleuze e Félix Guattari – a de que todos os filósofos ocidentais terminaram construindo, no interregno do seu pensamento, personagens conceituais, uma espécie de assinatura do filósofo – este livro objetiva identificar esse traço a partir da obra de Michel Foucault. A tese em questão é que este autor não se enquadra em uma imagem única, como a do Juiz em Kant, ou a do sedutor em Kierkegaard, mas em uma imagem híbrida e triádica, fazendo coro com muitos filósofos chamados de transversais e que se instalaram no horizonte de filosofias chamadas de pós-estruturalistas, como Deleuze.

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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Michel Foucault - Os Anormais
















O curso dedica-se à análise do exame psiquiátrico e sua relação com o direito penal, partindo dos grandes casos de monstruosidade criminal até a construção do diagnóstico dos delinqüentes “anormais” no final do século XIX. Foucault apresenta três figuras que representam o “anormal” em momentos históricos distintos: o monstro humano, o indivíduo a corrigir e o onanista. Destaca-se o papel de transição que esse curso desempenha na obra do autor, já que ele atravessa temáticas anteriores (loucura) e futuras (sexualidade) debatidas pelo autor.

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Michel Foucault - O Que É Um Autor?














Na conferência O que é um autor?, Michel Foucault se propõe a “analisar a maneira pela qual a função autor se exercia, no que se pode chamar de a cultura européia após o século XVII”, definindo sua empreitada no âmbito da análise do discurso e excluindo a análise histórico-sociológica do personagem do autor. É importante ressaltar que Foucault não se propõe a apresentar uma teoria da função-autor, mas indicar as linhas gerais de uma possibilidade de análise dessa categoria. O texto aponta para dois pontos de partida dessa análise: de um lado, o reconhecimento da própria “imprudência” em As Palavras e as Coisas (1966), trabalho no qual Foucault reconhece ter utilizado ingenuamente as unidades do autor, da obra e do livro para analisar as condições de funcionamento de práticas discursivas específicas, para o que essas unidades em si não interessam a não ser como funções discursivas. De outro, a indiferença contida na formulação de Becket “Que importa quem fala, alguém disse que importa quem fala”, na qual Foucault identifica um dos princípios éticos fundamentais da escrita contemporânea, na medida em que funciona como uma regra que domina a escrita como prática. Diante do desaparecimento ou apagamento do autor e das duas noções que, aparentemente estariam destinadas a substituí-lo [obra e escrita], Foucault argumenta que a unidade autor é reatualizada tanto na obra quanto na escrita. Grosso modo, a obra traz dificuldades quanto à possibilidade de ser definida sem referência a um autor – seu autor; a escrita, mesmo o estatuto originário do autor para si mesmo, recoloca, em outros termos, a necessidade de algo no qual a criação se funde.

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Michel Foucault - Segurança, Território, População
















Segurança, território, população, curso ministrado por Michel Foucault no Collège de France de janeiro a abril de 1978, assinala uma guinada no desenvolvimento da sua pesquisa. Partindo do problema do biopoder, ele se propõe estudar a implantação, no século XVIII, dessa nova tecnologia de poder, distinta dos mecanismos disciplinares, que tem por objeto a população, e gerenciá-la a partir do conhecimento de suas regularidades específicas. Tecnologia de segurança indissociável – tese original que este curso formula – do liberalismo como racionalidade governamental baseada no princípio do laisser-faire.

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quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Noam Chomsky & Michel Foucault - La Naturaleza Humana: Justicia Versus Poder (Espanhol)
















En noviembre de 1971, la televisión holandesa transmitió un diálogo entre Noam Chomsky y Michel Foucault, moderado por Fons Elders, que se inscribía en la serie de encuentros organizados por el International Philosophers Project. Ya en la presentación del encuentro, y anticipando lo que posiblemente ocurriría, Elders caracterizó a los oponentes como "dos obreros que estuviesen perforando un túnel en una montaña, cada uno desde un lado opuesto, con instrumentos diferentes, y sin saber si se encontrarán". En efecto, si bien las preocupaciones de los dos intelectuales eran coincidentes en muchos aspectos, tanto las herramientas filosóficas con las que abordaban su trabajo como las conclusiones a que los llevaban sus investigaciones eran ya radicalmente distintas y, en muchos casos, francamente contradictorias. El debate se llevó a cabo en dos partes. La primera, de carácter más bien filosófico, permitió a cada uno desarrollar sus respectivas posturas y delimitar el campo de sus intereses. La segunda, más netamente política, se convirtió en un verdadero duelo de argumentos en el que se expresarían, con no menos inteligencia que acidez, fuertes divergencias. Publicado íntegro por primera vez en este volumen, ’La naturaleza humana: justicia versus poder’, es un extraordinario modelo de intercambio intelectual, una puesta en perspectiva de las estrategias de pensamiento de Foucault y de Chomsky y un magnífico documento del encuentro entre dos de las figuras más importantes de la filosofía del siglo XX.

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domingo, 21 de agosto de 2016

Michel Foucault - Nietzsche, Freud, Marx
















Este plano para uma “mesa redonda”, quando foi proposta a mim, pareceu muito interessante, mas claramente muito intrigante. Sugiro um subterfúgio: alguns temas sobre as técnicas de interpretação em Marx, Nietzsche e Freud. Na realidade, por trás desses temas, há um sonho que um dia será possível fazer uma espécie de geral corpus, uma enciclopédia de todas as técnicas de interpretação que podemos saber dos gramáticos gregos ao nosso tempo. Eu acho que alguns dos capítulos deste corpus grande de todas as técnicas de interpretação, até agora, sido elaborado. Parece-me que se poderia aí, como uma introdução geral a esta idéia de uma história de técnicas de interpretação, que a linguagem, pelo menos em língua indo-europeus culturas, sempre deu origem a dois tipos de suspeitas.

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Michel Foucault - O Governo De Si E Dos Outros














Este curso de Michel Foucault, ministrado em 1983 no Collège de France, aborda temas que não foram publicados em nenhum estudo durante sua vida. Qual governo de si deve ser o fundamento e o limite ao governo dos outros? A partir desta questão, Foucault se situa em relação à herança filosófica e problematiza o status da sua própria fala.

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Michel Foucault (Coord.) - Eu, Pierre Rivière, Que Degolei Minha Mãe, Minha Irmã E Meu Irmão
















Em um seminário no Collège de France, Michel Foucault coordenou um grupo de estudiosos que, durante mais de um ano, no intuito de estudar a relação entre psiquiatria e justiça penal, debruçou-se sobre o dossiê Pierre Rivière – jovem camponês que no século XIX matou sua mãe e seus dois irmãos a golpes de foice. Foram estudados os relatórios médicos, o processo criminal, as declarações das testemunhas sobre o réu e um memorial escrito por Pierre Rivière na prisão falando a respeito da tumultuada vida conjugal de seus pais, sua infância, o planejamento do crime, bem como suas motivações. Muitas pessoas foram convocadas a falar sobre Pierre Rivière, muitos discursos foram evocados para tentar dar conta de um fantasma tão amedrontador em nossa sociedade ainda hoje: a figura do parricida. Mas cada um fala sempre de um lugar, de um lugar diverso, próprio – é impossível esperar que as falas todas coincidam.

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Michel Foucault - Estética: Literatura E Pintura, Música E Cinema
















Este livro concentra-se, principalmente, em torno da temática da estética. Foucault analisa obras que, diante da perspectiva humanista dominante na episteme da modernidade através do que poderíamos chamar de orientação nietzschiana na filosofia, criaram uma literatura que é uma alternativa às problemáticas do sentido, da vida e da linguagem dominantes na fenomenologia e no existencialismo, e que para ele se apresentavam como “sufocantes”. Trata-se de análises de autores como Blanchot, Bataille, Klossowski, Robbe-Grillet, Beckett e Roussel, cujas experiências no campo da reflexão e da criação artística marcaram a cultura contemporânea com amplos efeitos, principalmente no campo da ética. Ele trata também de outros artistas fundamentais da poética moderna, como Mallarmé, Flaubert, Júlio Verne, Breton e o surrealismo, os autores de Tel quel e, em especial, Philippe Sollers, bem como Pierre Guyotat. Além dos textos sobre literatura, estão reunidos nesta obra análises dedicadas à pintura e textos sobre alguns filmes e cineastas.

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sexta-feira, 22 de julho de 2016

Michel Foucault - A Verdade E As Formas Juridicas














Um ciclo de palestras apresentadas no Rio de Janeiro, entre 21 e 25 de maio de 1973 onde, entre outras coisas, procurava-se demonstrar o vínculo entre os sistemas de verdade e as práticas sociais e políticas de onde provêm e onde se investem.

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quarta-feira, 27 de abril de 2016

Salvo Vaccaro - Foucault E O Anarquismo














Michel Foucault conhece certamente os intelectuais Etienne de La Boétie e Pierre Clastres, e um outro anarquista conhecido Noam Chomsky, com o qual teve uma conversação em 1971 em um colégio holandês (em Eindhoven) intermediado pelo anarquista Fons Elders. É mais ou menos neste período, quando o anarquismo estava ligado à política da ilegalidade delinquêncial da segunda metade do século XIX, que Foucault terminou seu livro sobre a prisão: as polêmicas e as discussões desenvolvidas na primeira metade do século “serão despertadas pelo eco de resposta aos anarquistas quando, na segunda metade do século XIX, colocaram o problema político da delinquência tomando como ponto de ataque o aparato penal; quando pensaram poder reconhecer nela a forma mais combativa de recusa à lei; quando tentaram nem tanto heroicizar a revolta dos delinquentes como desconectar a delinquência da legalidade e ilegalidade burguesas que a haviam colonizado; quando quiseram restabelecer ou constituir a unidade política das ilegalidades populares”. Foucault voltou ao tema do anarquismo em novembro de 1977, por ocasião da súbita extradição para a Alemanha do advogado francês Klaus Croissant, impedido de exercer sua profissão e acusado de cumplicidade com a RAF, refugiado na França por asilo político, preso e finalmente expulso depois do aparecimento dos cadáveres de Baader, Meinhof e companheiros.

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domingo, 17 de abril de 2016

Michel Foucault - As Palavras E As Coisas














As ciências humanas são mais do que um saber – elas são uma prática, elas são instituições. Michel Foucault, ao analisar a gênese e a filosofia das ciências, mostra como é recente o aparecimento do ‘homem’ na história do nosso saber. Estuda a mudança interior de nossa cultura, do século XVIII ao século XIX, por meio da gramática geral, que se tornou filologia; da análise das riquezas, que se tornou economia política e da história natural, que se tornou biologia.

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Michel Foucault - A Hermenêutica Do Sujeito














No curso que consagra em 1982 à Hermenêutica do sujeito, Michel Foucault apresenta uma investigação sobre a noção de 'Cuidado de si' que, bem mais do que o famoso 'Conhece-te a ti mesmo', organiza as práticas da filosofia. Trata-se de mostrar as técnicas, os procedimentos e as finalidades históricas segundo as quais, em uma relação consigo determinada, um sujeito ético se constitui. Estes estudos ultrapassam o quadro da estrita história da filosofia. Descrevendo o modo de subjetivação antiga, Michel Foucault busca tornar patente a precariedade do modo de subjetivação moderno. Uma reformulação do problema político é o que também teria permitido esta passagem aos Antigos: e se as lutas de hoje não fossem somente lutas contra as dominações políticas, lutas contra as explorações econômicas, mas lutas contra sujeições identitárias? Relendo Platão e Marco Aurélio, Epicuro e Sêneca, Michel Foucault busca aquilo com que se pode não dispensar, mas repensar a política.

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Michel Foucault - A Verdade E As Formas Juridicas














Em A Verdade e as Formas Jurídicas, Foucault questiona radicalmente o conceito de verdade e analisa sua construção na trama das relações de poder. A partir da proposição do binômio saber-poder, analisa as principais práticas jurídicas engendradas ao longo da história do Ocidente e ainda revela como, no sec. XIX, a criação da sociologia e da psicologia atuaram como novas formas de controle social sobre o indivíduo, tendo a arquitetura do Panopticon como modelo de instituição ideal. Proposto primeiramente em 1785 pelo filósofo inglês Jeremy Bentham para a construção de um centro penitenciário – em que todos são vigiados o tempo todo – o panoptismo converte-se em uma forma de relação do estado com seus cidadãos, transformando-se em símbolo do próprio sistema de funcionamento da sociedade de controle, o que a recente onipresença das câmeras de vigilância veio confirmar.

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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Michel Foucault - El Orden Del Discurso (Espanhol)














En una sociedad como la nuestra son bien conocidos los procedimientos de exclusión. El más evidente, y el más familiar también, es lo prohibido. Se sabe que no se tiene derecho a decirlo todo, que no se puede hablar de todo en cualquier circunstancia, que cualquiera, en fin no puede hablar de cualquier cosa. Tabú del objeto, ritual de la circunstancia, derecho exclusivo o privilegiado del sujeto que habla: he ahí el juego de tres tipos de prohibiciones que se cruzan, se refuerzan o se compensan, formando una compleja malla que no cesa de modificarse.

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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Roberto Machado - Foucault, A Ciência E O Saber














Foucault, a ciência e o saber tem como objetivo principal esclarecer o procedimento metodológico que Michel Foucault chamou de "arqueologia". Para isso, Roberto Machado analisa a filosofia de Foucault em quatro de suas obras: História da loucura, Nascimento da clínica, As palavras e as coisas e A arqueologia do saber.Apresentando a tese central de cada uma delas, reflete também sobre a metodologia que criaram, comparando-a ao método epistemológico. Por fim, define o projeto arqueológico em todas as etapas de sua trajetória e situa-o em relação às pesquisas desenvolvidas em seguida por Foucault, sob o nome de genealogia.Essa edição, revista e ampliada à luz dos desenvolvimentos posteriores à morte de Foucault, reafirma a importância do livro no campo dos estudos da filosofia do grande pensador francês.

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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Maurice Blanchot - Foucault Como O Imagino














O leitor que avançar desprevenidamente nas primeiras linhas deste curto texto de Maurice Blanchot poderá muito depressa aperceber-se do essencial. E o essencial é: que há um mistério (não diria tanto: uma prega, uma dobra, uma ruga, um estremecimento, uma convulsão) nesta escrita. Não se trata de coisas escondidas, e por uma razão demasiado simples: não há onde esconder. Isto é, aparentemente esta escrita não tem qualquer interioridade, não há nela um dentro dela (nenhuma caverna, nenhum nicho, nenhum fundo falso, nenhuma cripta, nenhum mapa da ilha) para ocultar seja o que for. Desenrola-se aos nossos olhos numa transparência irrepreensível - e alguns foram ao ponto de fazer ouvir através de um nome (Blanchot, blanche eau) a brancura sem cor de uma água inverossimilmente pura. O mistério vem do modo como se desenrola - demasiado claro, quase inocente, para ser verdade. Tão claro, tão dócil, tão neutro, tão distraído de si mesmo, que por vezes nos assusta. Não há drama nesta escrita.

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