Em A Verdade e as Formas Jurídicas, Foucault questiona radicalmente o
conceito de verdade e analisa sua construção na trama das relações de
poder. A partir da proposição do binômio saber-poder, analisa as
principais práticas jurídicas engendradas ao longo da história do
Ocidente e ainda revela como, no sec. XIX, a criação da sociologia e da
psicologia atuaram como novas formas de controle social sobre o
indivíduo, tendo a arquitetura do Panopticon como modelo de instituição
ideal. Proposto primeiramente em 1785 pelo filósofo inglês Jeremy
Bentham para a construção de um centro penitenciário – em que todos são
vigiados o tempo todo – o panoptismo converte-se em uma forma de relação
do estado com seus cidadãos, transformando-se em símbolo do próprio
sistema de funcionamento da sociedade de controle, o que a recente
onipresença das câmeras de vigilância veio confirmar.
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