Escrito e compilado em 1976 e 1977, este livro é o registro do primeiro
ano de trabalho de Paulo Freire na construção de um modelo de
alfabetização de adultos em Guiné-Bissau, então recém-independente.
Através da correspondência trocada entre o educador e a Comissão
Coordenadora dos trabalhos de alfabetização em Bissau, o espírito de
colaboração e de transformação da realidade que norteia o pensamento de
Paulo Freire nos incentiva a olhar para a África, histórica e
socialmente tão próxima de nós. O autor nos apresenta a Guiné-Bissau
do pós-independência, com suas lutas, sua resistência e a paixão dos
militantes envolvidos na transformação econômica, social, política e
cultural do país. Fruto do convite para conduzir o projeto educacional
dessa sociedade, Cartas à Guiné-Bissau nos relata as emoções,
identificações e angústias de Paulo Freire neste processo. Optando por
não prescrever um receituário pedagógico, ao contrário; partilha o
esforço comum de conhecer a realidade que busca transformar partindo da
ajuda e do conhecimento mútuos.
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