O relato de Shlomo Venezia representa o único depoimento completo de
um sobrevivente de Sonderkommando. Nascido em uma família pobre da
comunidade judaica italiana de Salônica, desde criança Venezia
desenvolveu táticas de sobrevivência e solidariedade familiar que lhe
seriam úteis nos anos que se seguiram. Aos 21 anos foi deportado pelos
nazistas para o campo de concentração Auschwitz-Birkenau e incorporado a
uma equipe encarregada de esvaziar as câmaras de gás e cremar os corpos
dos vitimas. Venezia também participou de uma dramática, porém
malsucedida revolta de prisioneiros. Após alguns meses de serviço, normalmente as equipes também eram
eliminadas. Por sorte do destino, ele fez parte de uma das últimas
equipes, e foi libertado pelos americanos em 1945. Ele conta sua
história para a jornalista francesa Béatrice Prasquier.
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