Paraísos artificiais reúne dois ensaios realizados pelo poeta
seguindo o seu interesse pelos chamados estados de exaltação atingidos
pelo uso de drogas, especialmente as da época: ópio e o haxixe. Em "Um
comedor de ópio", Baudelaire comenta e analisa o livro de Thomas de
Quincey, Confissões de um comedor de ópio, de quem foi tradutor
e grande admirador. No "Poema do haxixe", o poeta fala sobre os efeitos
da droga baseado em suas experiências e na convivência com poetas,
pintores e jovens intelectuais franceses, que se reuniam no Club des
Hachichins, no Hotel Pimodan, em Paris, onde residia Baudelaire.
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