Ensinar crianças surdas a ler é o grande desafio que este livro discute.
Afinal, ao longo da história da educação especial é grande a
expectativa que se estabelece no processo de alfabetização da criança
surda, tanto por parte de seus familiares quanto dos profissionais que a
acompanham. Esta obra debate como o surdo, ao se constituir a
partir das relações sociais e de outras manifestações de linguagens
(oral, expressão corporal e facial, gestos e fragmentos de fala),
consegue partilhar situações de produção da linguagem, por meio da
leitura. Ao considerar as crianças surdas como não indiferentes à
criação cultural do mundo da escrita, a autora revela preocupação com
sua inclusão e com o respeito a seus direitos, percebendo-as como
cocriadoras da cultura. Para ela, se não há restrição ao acesso aos bens
culturais, entre os quais a língua escrita, e portanto ao ato cultural
de ler, pressupõe-se que a língua falada não será para o surdo uma
língua estrangeira, e sim, à medida que pode ser compartilhada, também
sua própria língua. Com vasto material empírico e análise
cuidadosa e focada nos aspectos da prática educativa, este livro é
particularmente útil para educadores que atuam no ensino regular e são
chamados a participar da educação inclusiva.
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