Interrogar sobre o passado de uma das principais atividades educativas na
escolarização inicial de crianças – o ensino de leitura e escrita – é o
objetivo central desta obra. Entre as várias contribuições relevantes
do livro, uma coletânea de 14 ensaios que abrangem mais de um século, da
década de 1870 aos dias atuais, sobressai-se a importância da própria
temática para a compreensão da cultura escolar. Os estudos põem
em destaque cartilhas, livros de leitura, manuais, textos, artigos
publicados em jornais e periódicos, polêmicas em torno dos métodos de ensino
e a atuação de quem produziu e problematizou sobre o ensino de leitura e
escrita no país. Estão contemplados tanto os interesses econômicos e
comerciais subjacentes à produção de materiais para esse ensino quanto
as tensões políticas que envolveram as disputas dos educadores, o que
permite ao leitor aproximar-se das tematizações, concretizações e
normatizações que ao longo do tempo pautaram o debate político e
pedagógico sobre a alfabetização no Brasil. O primeiro
texto da coletânea trata do método de alfabetização de Thomaz Paulo de
Bom Sucesso Galhardo, autor da Cartilha da infância, publicada entre a
década de 1880 e o ano de 1992. Seguem-se estudos sobre as experiências
de Antonio da Silva Jardim (1860-1891), João Köpke (1852-1926), Ramon
Roca Dordal (1854-1938) e Carlos Alberto Gomes Cardim (1875-1938),
Arnaldo de Oliveira Barreto (1869-1925), Francisco Vianna (1876-1935),
Theodoro de Moraes (1877-1956), Antonio Firmino Proença (1880-1946),
Renato Fleury (1895-1980), Lourenço Filho (1897-1970), Antônio D’Ávila
(1903-1989), Bárbara V. de Carvalho (1915-2008), Emilia Ferreiro (1935) e
João Wanderley Geraldi (1946).
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