Raul Borges Guimarães produziu esta obra pensando principalmente nos
estudantes de geografia que estão em busca de informações sobre
biogeografia e geografia da saúde. Mas o autor ressalva que o livro
também se dirige aos profissionais de saúde que identificam essa
subdisciplina como uma alternativa para enriquecer a abordagem social e
ambiental dos problemas de saúde. Com tal objetivo, ele
procurasintetizar os questionamentos que levanta em especialem sua
dissertação de mestrado, tese de doutorado e tesede livre-docência. Resultado
de 20 anos de estudos geográficos no campo da saúde coletiva, a obra
remete à formação inicial do autor na área de saúde coletiva entre 1986 e
1987 no Instituto de Saúde de São Paulo. Naquela época, ele relata, a
busca era pela relação entre o espaço geográfico e o processo
saúde-doença. Mas os resultados do trabalho o levaram para o estudo dos
equipamentos médico-hospitalares e o impacto da inovação tecnológica no
trabalho do médico e a perceber, logo em seguida, o poder dos circuitos
médico-hospitalares na produção da própria cidade. A constatação o
transportou para o estudo da saúde urbana. Assim, Guimarães
partiu “do território para a geografia inscrita no corpo do cidadão
brasileiro”, especialmente daquele que vive do trabalho, para contribuir
com o entendimento da saúde pública. Ele explica que esse movimento tem
como base a renovação da epidemiologia (que busca caracterizar os
determinantes sociais e ambientais dos problemas de saúde), a
preocupação com o desenvolvimento da promoção de saúde, compreendendo o
território como estratégia de ação, e a necessidade de regionalizar o
sistema e os serviços e ações de saúde, entre outros fatores ligados à
história recente da saúde coletiva.
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