A História do Cinema teve início nos finais do século XIX, em sociedades europeias heterogéneas com uma estrutura patriarcal comum. Nessa perspectiva, estudar as propostas feministas aplicadas à sétima arte traduz-se numa reflexão acerca dos reconhecidos estereótipos e arquétipos com os quais a feminilidade foi sendo conotada, bem como as inúmeras objectificações gratuitas e discriminações por razões de género, que Beauvoir denunciou. Numa valorização que é essencialmente compensatória, recuperam-se artistas nunca devidamente reconhecidas, eliminadas dos manuais e arquivos históricos — o que adquire maior relevância no contexto de uma cinematografia minoritária, como a realizada em Portugal — ao mesmo tempo que se questiona e debate a insustentável indefinição de uma sensibilidade artística feminina.
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