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sábado, 10 de setembro de 2016

Aline Ridolfi, Ana Paula Canestrelli & Tatiana K. De Mello Dias - Psicodelia Brasileria: Um Mergulho Na Geração Bendita
















Psicodélico, psicodelia, psicodelismo. Muitas palavras para definir o indefinível. Sgundo a alquimia dos signos: “Psico” – alma, espírito, princípio pensante, atividade mental – mais o elemento ”Delo” – visível, claro, manifesto, evidente. Pelo dicionário: aquilo que produz efeitos alucinógenos; diz-se de qualquer produção intelectual que se assemelha ou procura imitar as obras criadas sob o efeito de alucinógenos. A psicodelia brasileira tem um quê de inenarrável, um quê de indescritível, um quê de mitológica – ora moribunda, ora extasiada. Mas o ser humano precisa da classificação para organizar suas idéias. Como disse Jorge Mautner, “A arrumação do cérebro é importante. Nesse caso, a definição é importantíssima por que mexe com o pensamento. A classificação é uma tentativa racional de tentar interpretar a emoção que aquele fenômeno está te despertando. E na profundidade tudo está parado e em movimento ao mesmo tempo. E na visão intuitiva dessa arte psicodélica você já tem essa junção. Como arte”. O psicodelismo contaminou diversas formas de expressão – na música, a brecha foi aberta pelo relâmpago tropicalista, que deixou de lado a MPB tradicional na busca por novos sons e roupagens estéticas. Como reflexos da repressão política e cultural, pipocaram por todo o país pequenos grupos de jovens preocupados em fazer música, arte livre e, sobretudo, em garantir liberdade mental suficiente para não enlouquecer de verdade naqueles anos de chumbo. No entanto, essas bandas quase nunca conseguiram emergir e permaneceram sufocadas nos subterrâneos da contracultura nacional.

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