Em 2007, uma nação europeia decide criar um ministério da identidade
nacional. Por mais familiares que pareçam, as noções de identidade e de
nação se revelam de uma complexidade que desperta a curiosidade da
História e da Antropologia. Assim, conjugando as duas disciplinas,
Marcel Detienne coloca em perspectiva algumas maneiras radicalmente
diferentes de conceber o que parece fazer parte do “senso comum”, a
saber, o que somos juntos e o que os outros não são. Essas maneiras são
diversas ficções do passado e do presente: o puro Celta da Padânia, na
Itália; o hindu-hinduísta de raízes védicas, na Índia contemporânea; o
Japonês nascido da terra dos deuses sem outros predecessores; o
Ateniense que se quer um puro rebento da terra autóctone; o Alemão
historial de ontem, mais grego do que os Gregos, do tempo de Heidegger e
de Hitler; o native americano, num continente aberto à imigração, e o Francês de cepa, novamente enraizado.
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