Reconhecer que o discurso midiático é um elemento que constrói a
realidade e que o mesmo se ancora na velha mídia (impresso, rádio,
jornal), ou nas novas mídias e redes sociais, é um dos temas abordados
nessa coletânea ao problematizar o papel da mídia na sociedade
contemporânea. Não temos a pretensão de ter a palavra final, mas
entendemos a coletânea como um espaço do contraditório, aberto e
dinâmico. Além disso, de maneira transversal, os capítulos discutem o(s)
papel(is) do jornalista como um agente social que pode contribuir com a
educação, disseminação de conhecimentos e direitos é problematizar a
profissão, sua práxis e reconhecer não que há, necessariamente, só uma
crise, mas, uma mudança no modus operandi de toda sociedade a qual,
segundo Zygmunt Bauman, vivencia tempos líquidos, exigindo assim do
jornalista, o reinventar-se. Dividimos essa coletânea em duas partes: a
primeira, intitulada Profissão Jornalística e a Eclosão de Novos Espaços
e Narrativas. Os objetos são variados tendo o jornalismo
pós-industrial, com maior possibilidade de autonomia (tanto econômica
quanto política), a utilização de novas tecnologias da informação, redes
sociais e aplicativos seja na ou para obtenção de pautas, construção de
notícias ou ainda um canal que viabiliza um jornalismo colaborativo e
com uma narrativa transmídia e como isso modifica a forma de fazer
jornalismo. Na segunda parte, intitulada “Estudos de Comunicação,
Jornalismo e Educação” apresenta a prática jornalística ligada a
promoção de educação em Direitos Humanos, para educação no Trânsito, a
Educomunicação como uma possibilidade de educação mais atrativa e
eficaz, novas profissões como viderrepórter e a utilização de
ferramentas da comunicação na formação de opinião favorável à
militarização de escola pública. É claro que, apesar das reflexões, as
temáticas não se esgotam em si mesmas, permitindo aprofundamentos e
posteriores reflexões.
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