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O "Milagre Econômico" (1968-1973) ficou marcado como um período de alto crescimento da economia brasileira, sobretudo entre 1970 e 1973. Para Rangel, entretanto, esse período nada teve de "milagroso". Foi simplesmente uma decorrência de uma conjuntura extremamente favorável, marcada pela coincidência da fase "a" do seu ciclo endógeno com a etapa final da mesma fase do 4º Ciclo Longo (ou de Kontradieff). Não sendo apenas uma economia reflexa, a partir do início deste Ciclo Longo, haveria fatores internos que seriam coadjuvantes do processo de recuperação da economia brasileira. Dentre estes, Rangel destaca a implantação da correção monetária (curiosamente, a "indexação" seria eleita como causa da hiperinflação dos anos 1980). Porém, assim como a Instrução 70, de Eugênio Gudin, teve muito a ver com a fase de crescimento do governo JK; a correção monetária, de Octávio Bulhões, foi responsável pelo "Milagre" de Delfim Netto. A partir de 1973, quando a economia capitalista entraria na fase "b" do Ciclo Longo, o Brasil ainda permaneceria na fase ascendente do seu ciclo breve até o final da década, situação que mudaria drasticamente a partir do início dos anos 1980.
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