Em 1864, o escritor francês Maurice Joly publicou clandestinamente o livro Diálogo no inferno entre Maquiavel e Montesquieu. A descrição do debate fantástico entre esses dois personagens históricos, mais do que alcançar eficácia literária, pretendia atingir objetivos muito concretos: o mapeamento de argumentos clássicos em favor do autoritarismo (o espírito da força) - protagonizado por Maquiavel - e do liberalismo (espírito do direito) - representado por Montesquieu. Paralelamente à construção ficcional deste debate, perseguia-se ainda outro alvo: expor à crítica o regime autoritário de Napoleão III.
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