A afirmação de Freud, em “Psicologia das massas e análise do eu” de que a psicologia é sempre social, tem guiado nossos trabalhos no “Núcleo de Pesquisas Modos de Vida, Família e Relações de Gênero – Margens”, no Departamento de Psicologia da UFSC. O fato da psicologia social se construir no diálogo com as demais matrizes disciplinares do campo das ciências sociais humanas tem sido também um norte, como demonstra a produção das reuniões da ABRAPSO, suas publicações e entre elas, a Revista Psicologia e Sociedade, carro chefe dessa rica produção editorial, avalizada por importantes indexadores e a atribuição de Qualis A1 pela Capes. Uma psicologia social que se tem constituído, assim, no fecundo diálogo interdisciplinar e que, na complexidade do mundo contemporâneo não pode prescindir de uma perspectiva interseccional. Perspectiva essa que foi trazida às ciências sociais humanas, conforme destaca Conceição Nogueira na referida antologia, pelos estudos sobre raça/etnia e pelos estudos de gênero e sexualidades – enfim, pela questão das diversidades. A articulação entre a psicologia social brasileira e os estudos de gênero, em suas intersecções, foi estudada por Adriano Nuernberg em sua tese de doutoramento defendida em curso interdisciplinar da UFSC. No artigo que publica com suas orientadoras o autor traça relações entre os estudos de gênero na psicologia social brasileira e o campo de diálogos que as Reuniões da ABRAPSO lhes tem proporcionado desde os primórdios dessa associação, ainda na virada dos anos 70/80.
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