Quando brinco com a minha gata, como sei que ela não
está brincando comigo? – Montaigne e o estar em contato com a vida, de
Saul Frampton, celebra, com leveza e bom humor, a vida e a obra de
Michel de Montaigne, cujos ensaios tiveram enorme impacto em figuras
como Shakespeare e Orson Welles, e cujos pensamentos, ainda hoje,
ferecem uma visão sem precedentes sobre a simples questão de estar vivo. O livro apresenta uma viagem pela evolução dos ensaios de Montaigne e
os eventos que o inspiraram ao longo de sua vida. Um dos maiores
méritos de Frampton é convidar o leitor a conhecer e a compreender as
ideias do filósofo a respeito da morte, do sexo, da amizade, da natureza
e, acima de tudo, do poder do comum e do banal, o valor do momento
presente. Por meio dos ensaios do filósofo francês, Frampton argumenta que ele
usava, muitas vezes, a escrita como terapia, colocando seus sentimentos
no papel. O estilo do livro é divertido, fácil e pertinente, como quando
comparado, de forma memorável, Montaigne com James Stewart, de A
felicidade não se compra: “Montaigne começa a rejeitar a desesperança e a sentir a textura do tecido simples da existência.” Michel de Montaigne aposentou-se aos 37 anos e viveu o restante da
vida em seu castelo. No entanto, em vez de acalmá-lo, o ócio fez
Montaigne procurar algo mais para a vida. Essa foi a origem de seus
ensaios.
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