O que se
pretende, com essa obra, é fomentar o exercício dessa atividade de
estudo, desse ater-se e pôr-se no caminho do pensamento que já se pôs no
nosso caminho. Os textos aqui apresentados, portanto, pretendem apenas
introduzir os caminhantes, que são os próprios autores e também os
leitores, na caminhada do pensar, nos caminhos de floresta (Holzwege)
que, conforme dizia Heidegger, são caminhos que, na maior parte das
vezes, acabam se perdendo no ainda não-trilhado. Mas é só na errância
que esses caminhos conduzem que o homem pode escapar do erro de seguir o
já trilhado, e assim propriamente se encontrar, ou seja, pensar.
Zaratustra, no discurso da virtude dadivosa, já alertava os seus
discípulos para essa necessidade: “Ainda não vos havíeis procurado a vós
mesmos: então, me achastes. Assim falam todos os crentes; por isso,
valem tão pouco todas as crenças. Agora, eu vos mando perder-vos e
achar-vos a vós mesmo...”
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