Organizada e apresentada por Regina Zilberman, esta coletânea de
crônicas dá sequência ao projeto da Companhia das Letras de publicar uma
amostra significativa das crônicas escritas por Moacyr Scliar ao longo
de mais de trinta anos de colaboração com o jornal Zero Hora, de Porto Alegre. A literatura e a medicina são dois eixos constantes na imaginação de
Scliar: incansavelmente, o escritor — ele próprio médico sanitarista —
voltou aos temas que o apaixonavam. Em sua concepção, ambos estão
vinculados pela palavra. Assim, nestas crônicas desfilam médicos
escritores (dos primórdios de Galeno e Vesálio até Thomas Mann, Tolstói e
Molière); recordações dos anos de estudante na faculdade de medicina em Porto
Alegre; histórias da prática médica; escritores doentes e o modo como
lidaram com as próprias limitações físicas; escritores que escreveram
sobre medicina… E ainda, numa outra vertente, questões políticas e éticas, como a
colaboração de alguns médicos com a ditadura, tanto no Brasil como em
outros regimes autoritários. O humor de Scliar funciona mais no registro
da malícia que no da ironia; é ele o responsável pela leveza
encantadora dessas crônicas, que não se furtam à gravidade de muitas das
questões que abordam, a começar pela maior delas, âmago tanto da
literatura como da medicina. Para o escritor, a medicina opera “pequenas ressurreições” diante do
“aguilhão da morte”. “A última palavra é a da Morte. Mas enquanto ela
não chega a medicina tem muito a dizer.” E a literatura também.
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quarta-feira, 24 de agosto de 2016
domingo, 14 de agosto de 2016
Moacyr Scliar - O Centauro No Jardim
No interior do Rio Grande do Sul, na pacata família Tratskovsky, nasce
um centauro – um ser metade homem, metade cavalo. Seu nome é Guedali,
quarto filho de um casal de imigrantes judeus russos. A partir desse
evento fantástico, o autor constrói um romance que procura se situar
entre a fábula e o realismo, mostrando a dualidade da vida em sociedade,
em que é preciso harmonizar individualismo e coletividade. A figura do
centauro também pretende ilustrar a divisão étnica e religiosa dos
judeus.
sábado, 23 de julho de 2016
Moacyr Scliar - Manual Da Paixão Solitária
Inspirado no pequeno e enigmático relato do Livro do Gênesis História
de Judá e de Tamar, o autor de A Mulher que Escreveu a Bíblia e Os
Vendilhões do Templo fala em seu novo livro dos sentimentos e emoções
básicos do ser humanoRetomando o ambiente e a temática de A Mulher que
Escreveu a Bíblia, Moacyr Scliar lança um novo romance que reconta de
forma inesperada um relato do Antigo Testamento. Num congresso de estudos bíblicos, um famoso professor e sua rival
evocam, em momentos diferentes, duas figuras singulares: o jovem Shelá e
a mulher por quem ele está apaixonado,Tamar. Os dois vão narrar, de
pontos de vista distintos, uma intriga passional que mostra quatro
homens e uma mulher às voltas com costumes ancestrais que até hoje
governam boa parte da população de nosso mundo e que são fonte de
conflitos e tragédias. O primeiro filho de Judá, Er, casa-se com Tamar.Como não a engravida,
é castigado por Deus com a morte. De acordo com a tradição, compete ao
segundo filho, Onan, assumir o papel do falecido; Onan se recusa a
cumprir sua missão por considerá-la humilhante, optando por derramar seu
sêmen sobre a terra para que a esposa não conceba herdeiros – e Deus
também o pune com a morte. Resta Shelá, que o pai não quer entregar a
Tamar por temer que o rapaz tenha o mesmo destino dos irmãos.
Desqualificada e privada de filhos, Tamar recorre a um ardil que se
tornaria lendário e que, recontado aqui na chave do humor, torna-se
inesquecível. Grande narrador, Scliar conta histórias que têm o dom do encantamento
e do humor, e que lhe permitem explorar os aspectos tragicômicos de uma
trama insólita como a de Manual da Paixão Solitária.
sexta-feira, 11 de março de 2016
Moacyr Scliar - A Face Oculta
A Face Oculta é o resultado fascinante (as expressões 'inusitadas' e
'reveladoras' do subtítulo são adequadíssimas) da seleção das quase 500
crônicas já publicadas. São cerca de 80 textos num livro que, sob vários
aspectos, é um remédio. Surge em cena os bastidores da prática da
medicina, universo cheio de mitologias, descobertas, medos, conquistas.
Bastidores de um mundo vedado à maioria. O autor ilumina áreas obscuras
da ação muitas vezes heróica dos médicos e busca compreender a angústia
dos pacientes, enquanto esclarece, a todos nós, as dúvidas mais urgentes
sobre o mais próximo dos planetas: o nosso próprio corpo. Eis um livro
que, sob vários aspectos, é um remédio.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Moacyr Scliar - Território Da Emoção
Organizada e apresentada por Regina Zilberman, esta coletânea de
crônicas dá sequência ao projeto da Companhia das Letras de publicar uma
amostra significativa das crônicas escritas por Moacyr Scliar ao longo
de mais de trinta anos de colaboração com o jornal Zero Hora, de Porto Alegre. A literatura e a medicina são dois eixos constantes na imaginação de
Scliar: incansavelmente, o escritor - ele próprio médico sanitarista -
voltou aos temas que o apaixonavam. Em sua concepção, ambos estão
vinculados pela palavra. Assim, nestas crônicas desfilam médicos
escritores (dos primórdios de Galeno e Vesálio até Thomas Mann, Tolstói e
Molière); recordações dos anos de estudante na faculdade de medicina em
Porto Alegre; histórias da prática médica; escritores doentes e o modo
como lidaram com as próprias limitações físicas; escritores que
escreveram sobre medicina... E ainda, numa outra vertente, questões
políticas e éticas, como a colaboração de alguns médicos com a ditadura,
tanto no Brasil como em outros regimes autoritários. O humor de Scliar funciona mais no registro da malícia que no da ironia;
é ele o responsável pela leveza encantadora dessas crônicas, que não se
furtam à gravidade de muitas das questões que abordam, a começar pela
maior delas, âmago tanto da literatura como da medicina. Para o
escritor, a medicina opera “pequenas ressurreições” diante do “aguilhão
da morte”. “A última palavra é a da Morte. Mas enquanto ela não chega a
medicina tem muito a dizer.” E a literatura também.
Baixe o arquivo no formato PDF aqui.
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
Moacyr Scliar - O Imaginário Cotidiano
As histórias que compõem o presente volume foram escritas para a seção
“Cotidiano”. São textos ficcionais baseados em notícias do jornal Folha
de S.Paulo, publicados desde 1993.
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Moacyr Scliar - A Estranha Nação De Rafael Mendes
Ao entregar-se a esta história fascinante, o leitor penetrará no mundo
mágico da ficção de Moacyr Scliar. E, pela mão do grande contador de
histórias, passeará no tempo, na vertiginosa saga da família Mendes. Do
ventre da baleia, onde o profeta Jonas é lançado, aos escândalos
financeiros e à corrupção do poder no Brasil contemporâneo, sucedem-se
admiráveis peripécias, por meio das quais Scliar conta a tumultuada
história dos cristãos-novos através dos tempos.
sábado, 29 de agosto de 2015
Moacyr Scliar - A Guerra No Bom Fim
Joel é o protagonista desta novela que mistura realismo
e fantasia. Ele relembra seus tempos de menino judeu, quando vivia com a
família na Porto Alegre dos anos 1940, em pleno bairro Bom Fim, o
coração judaico da capital gaúcha. Revivendo seus anos de aprendizado,
Joel busca na memória o garoto que, em meio às notícias da guerra na
Europa e uma comunidade imigrante vinda de lá, brincava com os amigos e
aventurava-se pelas calçadas do bairro, conhecendo os fatos da vida. A
imagem e as angústias do célebre escritor Franz Kafka são um espectro
que paira sobre o passado e o presente de Joel, que, como sua família,
luta para se adaptar em uma sociedade que é e não é a sua. A guerra no Bom Fim,
lançado originalmente em 1972, em plena ditadura militar, é o primeiro
romance de Moacyr Scliar e também um romance de formação. Como outros
livros de sua geração, testemunha a necessidade dos escritores
brasileiros contemporâneos de lançar novas luzes sobre o passado e a
identidade nacional.
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
Moacyr Scliar - O Exército De Um Homem Só
Este livro está definitivamente incorporado à literatura brasileira como
uma das peças de ficção mais importantes produzidas na década de 70.
Aqui, Scliar cria um personagem definitivo, o Capitão Birobidjan,
destemido herói de um novo mundo, fanático pregador de utopias,
solitário e esperançoso navegador de um mar de indiferença. O exército de um homem só arrebata o leitor através da narrativa ágil,
precisa, estruturada sobre cortes no tempo, onde a ficção é envolvida
constantemente por uma atmosfera fantástica. O humor amargo de Moacyr
Scliar ronda este belo livro. A saga de Birobidjan, o solitário pregador
de um mundo melhor, seu louco humanismo, quixotesco, seus sonhos
mágicos, fazem deste livro uma leitura emocionante e inesquecível.
terça-feira, 21 de julho de 2015
Moacyr Scliar - Mês De Cães Danados
Através de uma narrativa nervosa – que se passa durante a crise da
“legalidade” – este livro cativa o leitor até as suas últimas linhas. A
trajetória de um homem, de tradicional família da fronteira do Rio
Grande do Sul até a sarjeta de uma rua no centro de Porto Alegre. De
rico filho de fazendeiro à mendigo e morador de rua. A história conta
esta vida atribulada, os anos agitados, as aventuras, os amores e o
heroísmo. “Mês de cães danados” é um livro especial dentro da extensa
bibliografia de Scliar e uma das raras obras de ficção dentro da
literatura brasileira a abordar ficcionalmente este que foi um mais
críticos e importantes momentos da nossa história recente.
quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015
Moacyr Scliar - Da Bíblia À Psicanálise: Saúde, Doença E Medicina Na Cultura Judaica
São examinadas as idéias sobre saúde, enfermidade e prática médica na cultura judaica. Como em outras culturas, tais idéias são moduladas pelo contexto histórico, social, econômico e cultural. Quatro fases ou períodos são identificados nesta trajetória, que abrange um período não inferior a três milênios:
1. Fase teológica ou bíblica;
2. Fase teológico-filosófica, ou talmúdica;
3. Fase médico-filosófica;
4. Fase moderna.
1. Fase teológica ou bíblica;
2. Fase teológico-filosófica, ou talmúdica;
3. Fase médico-filosófica;
4. Fase moderna.
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