Estamos no dia 15 de maio de 1762. Naquele tempo, os dias de maio, no
Porto, eram temperados, alegres, perfumados, encantadores. A primavera,
há cem anos, aparecia quando o calendário a dava. Ninguém saía de sua
casa às cinco horas duma tarde cálida de maio, com um casaco de reserva
no braço para resistir ao frio das sete horas; nem o peralta portuense
levava escondido na copa do chapéu o cache-nez, com que, ao anoitecer,
havia de resguardar as orelhas da nortada cortante.
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