Em nosso meio acadêmico, muitos são os livros que tratam do passado
escravagista brasileiro. Algumas obras ressaltam a violência dos
senhores e outras chamam a atenção para as formas de resistência
empregadas pelos escravos para a preservação de suas culturas. No entanto, pode-se dizer que um elemento que une as duas tendências
historiográficas é o fato de que estudiosos de ambas as correntes
utilizaram para a compreensão da realidade dos africanos no Brasil os
anúncios publicados em jornais do século 19 que anunciavam a venda, a
compra e a fuga de escravos. Gilberto Freyre foi um dos primeiros intelectuais a alertar para a
riqueza desses anúncios como fontes documentais para nos aproximar do
universo do cotidiano dos escravos. Esta é uma de suas obras mais
instigantes.
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