Com uma escrita erudita, poética e ao mesmo tempo militante, inventiva e
mordaz, Eduardo Viveiros de Castro define este Metafísicas canibais
como a resenha de um livro imaginário que jamais será capaz de terminar:
O Anti-Narciso. O objetivo dessa obra inexistente seria ilustrar a tese
de que antropologia é uma versão das práticas de conhecimento indígenas
que lhe serviram de estudo. O perspectivismo ameríndio é exemplo de
como o estilo de pensamento nativo afeta a imaginação antropológica.
Duas obras fundamentais, da filosofia e da antropologia, são os pilares
de sua reflexão: O Anti-Édipo, de Deleuze e Guattari e as Mitológicas de
Claude Lévi-Strauss. O livro reúne parte significativa da produção do
autor desde a publicação de A inconstância da alma selvagem, e apresenta
uma formulação atual de sua teoria sobre o perspectivismo, que o
consagrou no Brasil e fora dele.
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