Contra a tradição do ornamento e
de uma retórica do excesso (hipérboles, adjetivação
abundante), Cabral propõe uma espécie de poética
do mínimo - vocabulário restrito e obsessivo, desconfiança
frente aos “mistérios” do verbo. E, numa relação
especular, essa poesia esvaziada reflete a aridez do sertão
nordestino que ela incorpora - poesia do menos sobre um real desfalcado.
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