A obra amplia o campo de estudo sobre Antropologia do Direito. A partir
de diferentes focos e perspectivas teóricas, os ensaios reunidos buscam
pensar sobre as relações entre “fatos sociais” e “leis” e apreender os
sentidos de justiça a partir das categorias acionadas pelos próprios
atores contextualmente. Também evidenciam as tensões e as contradições
dos sistemas de justiça criminal e de segurança pública no contexto
nacional e um conceito de igualdade jurídica cuja base é a desigualdade.
Além de uma perspectiva multidisciplinar e da ênfase no trabalho de
campo, a maior parte dos autores busca refletir sobre questões atuais e
relevantes em termos acadêmicos e sociais, como, por exemplo, a relação
entre o aceso à justiça no Brasil e a configuração de certos tipos
morais e carreiras criminais; ou a relação entre violência,
criminalidade e encarceramento massivo; entre inúmeras outras
possibilidades que o livro propõe. A coletânea está organizada em
torno de quatro eixos principais, quais sejam: (1) Desafios da
Equidade;
(2) Gênero; (3) Juventude e (4) Povos Tradicionais. Os textos podem
ser lidos de acordo com essa ordem e tendo em vista as conexões
propostas, mas outras possibilidades de combinação são possíveis.
Ressalte-se, inclusive, que o livro faz parte do Projeto Procad
Universidade
de Brasília – UNB/ Universidade Federal do Rio Grande do
Norte – UFRN, denominado Conhecimentos tradicionais, direitos
e novas tecnologias: interfaces da Antropologia contemporânea, e
foi viabilizado, em grande medida, por recursos provenientes do
CNPq. Entre outros aspectos, trata-se, portanto, da materialização
de alguns dos resultados do Projeto que, efetivamente, fortaleceu os
vínculos acadêmicos entre os Programas de Pós-Graduação da Universidade
Federal do Rio Grande do Norte/UFRN e da Universidade
de Brasília/UNB, particularmente.
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