Nesta obra de Guimarães Rosa, o sertão é visto e vivido de uma maneira
subjetiva e profunda, e não apenas como uma paisagem a ser descrita, ou
como uma série de costumes que parecem pitorescos. Sua visão resulta de
um processo de integração total entre o autor e a temática, e dessa
integração a linguagem é o reflexo principal. Para contar o sertão,
Guimarães Rosa utiliza-se do idioma do próprio sertão, falado por
Riobaldo em sua extensa e perturbadora narrativa. Encontramos em Grande Sertão: Veredas dimensões universais da condição humana - o
amor, a morte, o sofrimento, o ódio, a alegria - retratadas através das
lembranças do jagunço em suas aventuras no sertão mítico, e de seu amor
impossível por Diadorim.
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